terça-feira, 29 de outubro de 2013

Coluna Vertebral.

Nos anos que estou dando aula vejo a necessidade cada vez mais das visualizações das práticas técnicas pelos alunos como necessidade de visualizar como é o procedimento e com as evoluções das técnicas é preciso cada vez mais ser criativo e montar aulas com dispositivos visuais para sua compreensão real do que acontece durante um exame.
Baseado nesta necessidade o Blog radiologia convencional foi criado para descomplicar as técnicas básicas e as mais avançadas. Com um intuito de fornecer maior comunicação e expansão da sua compreensão. 
Por isso posto as aulas em data show aplicadas por mim.

 Nesta imagem do livro anatomia orientada pra Clínica do autor Mooler, 
podemos ver o desenvolvimento das nossas curvaturas até a fase adulta.
Esta imagem do mesmo livro nos mostra a importância de uma anamnese bem feita anotando a dor do paciente pois os nervos que seguem pela coluna, onde podemos dar um exemplo que um paciente com dor na região do braço internamente pode ter uma compressão e sua localização exata pode definir a altura da coluna cervical a qual o médico  suspeita. Hoje em dia muito comum o pedido de tomografia, mas oblíquas desta coluna pode demonstrar o estreitamento do forâmen de conjugação.

Desta forma vamos analisar:

Imagens do livro do Netter de Anatomia.
Vamos as incidências:Rotina:


 Alternativa para dentes muito protuberantes:
Incidências que devem estar adicionada ao pedido:Caso o médico queira que o estudo radiológico seja mais completo: Solicito raio-x de coluna cervical com oblíquas ou solicito raio-x de coluna cervical 5 incidências:
É a rotina acima mais as oblíquas:

Sempre se faz para os dois lados pois os forâmens são bilaterais.

OBS: Caso pacientes com pescoço curto ou ombros muito elevados o perfil não demonstra corretamente a C7, neste caso se faz uma complementar:

Mas o estudo também pode ser de pesquisa funcional e a solicitação pode ser raio-x de coluna cervical mais funcionais ou coluna cervical com extensão e flexão.

Se o pedido for completo de estudo ele pode escrever somente raio-x de coluna cervical 7 incidências. Aí vocês vão entender o que muitos chamam de "rancho", por que junto com a cervical pode ter uma história de dor no ombro e este podido pode ter coluna cervical e ombro.
Neste caso ombro série dor se não for trauma.

Coluna Dorsal:

O importante salientar colimação adequada e uso de divisor de chumbo no perfil para evitar radiação de espalhamento no filme.
Também podem pedir funcional, mas nestes casos pedem com a lombar para uma avaliação mais "numérica" (medidas de ângulos e suas variações)

Coluna Lombar:






São quatros incidências básicas. O motivo de se focar L5-S1 está na quantidade do peso que mais recebida por este nível.
As mais pedidas além da rotina acima são:

Uma linha na região do ístmio é uma fratura.
 Neste caso acima não é preciso nem oblíquas para detectar.
Mas pode haver o escorregamento pela má formação do processo posterior da coluna, conhecida como espinha bífida.

Temos ainda raio x de sacro
raio-x de cóccix e pode ser pedido junto sacro-coccígenea.




Último estudo que vamos falar é a rotina para escoliose :




Estas incidências são feitas em chassis especiais pois são de tamanho: 43x92cm
Antigamente quando não existia uma noção real da radiação se podia fazer esta técnica para quem não tinha este chassi especial:

As imagens são retiradas dos livros :
Técnicas Radiológicas Bontrager
Técnicas Radiológicas Antônio Américo
Técnicas Radiológica em Espanhol Möller e Reif.

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